Postado Por : Unknown segunda-feira, 23 de janeiro de 2012



No Auge dos meus 20 anos, completados recentemente, recebi um convite que na verdade me soou como um ultimato. Uma amiga, Manú Oliveira, quem conheci através de trabalhos que desenvolvo no terceiro setor me convidou para ajudá-la em uma missão: reformar uma casa que serve de apoio para projetos sociais em uma comunidade em Quixadá em um final de semana.

Nos Dias 18,19 e 20 de novembro eu e mais três amigas: Nayara, Pamela e Natalia, partimos nessa Viagem. Saímos de fortaleza na sexta-feira à tarde, chegando ao Sossego, comunidade qual faríamos a intervenção no sábado pela manhã junto com a Manu. Ao chegamos, pude ver a casa de um ângulo muito bonito, ela se localiza em cima de uma pedra, destacada das demais e com um estado deteriorado necessitando de uma manutenção.


casa antes

Para essa ação fizemos uso de uma tecnologia social chamada Oasis, que é dividida em três etapas: a primeira consiste em descobrir qual o sonho da comunidade, a segunda visa captar recursos locais para realização deste sonho e a terceira chama-se “mão na massa”, onde enfim realizamos a reforma do espaço, e assim foi como procedemos.

Um dos Desejos que poderia ser realizado no prazo estimado (um final de semana) era a reforma do salão principal e a fachada da casa, o planejamento de todas as ações foi realizado em conjunto com os moradores, pois um dos objetivos da ação seria impactar e empoderar essas pessoas.




Às 10 da manha daquele sábado tínhamos um Desejo a realizar e uma lista de materiais que iríamos precisar. Era hora de captar! Tínhamos até às 13 horas daquele dia para alcançar isso, foi quando se deu inicio a caça dos materiais pela comunidade e toda cidade de Quixadá. Exatamente às 14 horas eu, junto com as senhoras da comunidade carregávamos uma carroça com cerâmicas velhas que foram doadas por uma grande loja de materiais de construção. A nossa captação de recursos ainda rendeu em tintas, cimento, pincéis de vários tamanhos, rejunte e demais materiais de construção. A comunidade se empenhou como pôde, desde ferramentas aos cafés e lanches servidos, todos se mostraram integrados e participativos

Durante o “mão na massa” começamos as pinturas, quebrando paredes, colocando piso, rebocando, todo o empenho nosso e das pessoas daquele lugar durante essa jornada, gerou um lindo resultado, uma casa de cara nova, que inicialmente mais parecia uma ilha exótica, e no final olhamos no rosto das pessoas as expressões de satisfação pudemos perceber que de fato houve um resgate e valorização da auto–estima daquele grupo que andava a beira de um naufrágio por conta das dificuldade e preconceitos que sofriam.




Durante o final de semana não conseguimos finalizar todas as ações, mas a comunidade se empenhou e concluiu o que deixamos em andamento, pois reconheceu que aquele espaço também pertencia a eles.

Eu e minhas amigas fomos embora com uma grande satisfação e mais uma tarefa voltar em janeiro para fazer uma biblioteca e uma brinquedoteca para as crianças na casa, e agora vamos juntos tentar viabilizar isso. 



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